
"Ascension" ainda traz de surpresa uma boa quantidade de quebra-cabeças elaborados para resolver pelo caminho que brilham ainda mais por conta de alguns dos equipamentos mais criativos da série.
O modo multiplayer não ofende nem é essencial, mas consegue divertir, principalmente no modo cooperativo, que rende horas de desafio na medida para você e mais um amigo. Porém, há um sério problema de desequilíbrio nos modos competitivos, onde basta levar um combo bem dado
para ser derrotado.
Análise
Pontos Positivos
- Visual impressionante
Uma pessoa desavisada pode bater o olho em "God of War: Ascension" e achar que o PlayStation 4 já saiu: o game exibe alguns dos gráficos mais bonitos e incríveis da atual geração de consoles, com cenários colossais e efeitos de luz e texturas fora de série.
- Combate refinado
- Puzzles engenhosos
- Multiplayer
- Muito fácil
Desde o primeiro game a série "God of War" primou por um excelente sistema de luta e isso não é exceção. Para veteranos, é quase como andar de bicicleta: basta pressionar um pouco os botões quadrado e triângulo para lançar os arrasadores combos de sempre.
Em "Ascension", porém, há uma boa dose de refino já que Kratos pode usar sua corrente para agarrar inimigos e jogá-los em outros adversários. Além disso, o espartanho também é capaz de pegar armas dos monstros e cenários, como espada, clava e lança, cada uma com golpes e estilos diferentes.
Em "Ascension", porém, há uma boa dose de refino já que Kratos pode usar sua corrente para agarrar inimigos e jogá-los em outros adversários. Além disso, o espartanho também é capaz de pegar armas dos monstros e cenários, como espada, clava e lança, cada uma com golpes e estilos diferentes.
Quebra-cabeças são presenças constantes em "God of War", mas nunca com a mesma complexidade vista em "Ascension". Claro, nenhum deles chega ao alto nível visto na série de puzzles "Professor Layton", mas o desafio está acima da média em relação ao que ajudamos Kratos a resolver em outros títulos.
Muitos dos enigmas envolvem manipular cenários enormes, seja movendo caixas, puxando correntes ou, o mais bacana, usando dois poderes inéditos de Kratos.
O par de bugigangas vale também para os combates - e são muito úteis! -, mas chamam mais atenção mesmo ao ajudarem na resolução de puzzles.
Houve quem não acreditasse no modo multiplayer de “Ascension”, mas a pancadaria com os gladiadores do Olimpo é divertida - ainda que bem desequilibrada. São quatro modos: Team Favor of the Gods, Deathmatch, Capture The Flag e o Trial of the Gods. Eles são divididos em subcategorias dependendo da quantidade de jogadores.
A primeira impressão é que o combate em nome dos deuses é um “Smash Bros.” com alguns objetivos específicos – seja acabar com os adversários, seja levar a bandeira inimiga para seu lado ou destruir as feras do cenário. Basta não levar a sério demais a competição aqui para se divertir bastante.
Conforme seu guerreiro ganha experiência, novos poderes e habilidades são adicionados ao arsenal. Basta encontrar os equipamentos certos para seu estilo de jogo que você garantirá a sobrevivência na arena por alguns segundos a mais
"God of War: Ascension" oferece uma jornada de encher os olhos, com fases lindas e variadas e combates ferozes. Pena que isso tudo não acompanha a dificuldade ferrenha dos games anteriores.
Claro, sempre é possível aumentar o nível de dificuldade, que faz os inimigos causarem mais dano a Kratos, mas não é esse o meu ponto: os combates em si estão mais simples. Por exemplo, jogadores mais experientes conseguirão terminar "Ascension" sem encostar no botão de defesa - só a esquiva já resolve.
Claro, sempre é possível aumentar o nível de dificuldade, que faz os inimigos causarem mais dano a Kratos, mas não é esse o meu ponto: os combates em si estão mais simples. Por exemplo, jogadores mais experientes conseguirão terminar "Ascension" sem encostar no botão de defesa - só a esquiva já resolve.
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